novembro 08, 2004

Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!

Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro.

Mario Sá Carneiro

1 comentário:

jsc disse...

Grande Mário Sá Carneiro...

"Teus beijos, queria-os de tule,
Transparecendo carmim -
Os teus espasmos, de seda...

- Água fria e clara numa noite azul,
Água, devia ser o teu amor por mim... "