maio 12, 2005

alô alô... de volta á orbita esférica

AOS ESFÉRICOS, ESFÉRICA, E AOS NÃO MENOS IMPORTANTES LEITORES:

SAUDAÇÕES ESFÉRICAS

Pois já há muito tempo que não escrevia nada de decente, e apresento já as minhas desculpas...
Este mês (e metade do passado) tem sido preenchido por um volume acrescido de festividades académicas, e como boa caloira (não é caloira boa), tento estar presente em, se não todos, a maior parte.
Uma destas festividades que me marcou foi: o enterro do caloiro. Não por ser tão espectacular como o de Coimbra ou Porto, mas por ter sido feito onde eu pertenço e onde o meus doutores me conhecem, e tratavam, com muito carinho, como reles verme da terra, ou besta...
Para começar este tão belo dia em que deixaria de ser caloira, vesti o traje pela 1ª vez, executando cada passo com uma minúcia muito pouco minha característica, como por exemplo passar quase 10 minutos a vestir umas meias de vidro sem lhes fazer uma única malha, ginasticar contra a saia, para que o fecho não raspasse (caso contrário seria a morte do artista, ou das meias neste caso) e fazer um nó de gravata apresentável.
Traje completo e vamos embora que já estou atrasada (só um cadinho) para a grande cerimónia.
Chegada à universidade, os nossos mais que tudo, maravilhosos, omnipotentes doutores, separaram-nos em grupos de 10, para que entrássemos numa sala em que a derradeira praxe seria executada.
Digo-vos... comer alhos e cebolas não é o pior... e muito menos beber a mistela que nos prepararam... mas sim o odor que exalávamos após uma mastigação síncrona... Imaginem só o cheirete que detínhamos, que mesmo em recinto aberto se ouviam exclamações sarcásticas do tipo: “Dassss, caloiros ninguém lava os dentes aqui?!”
Ter que falar a pelo menos 2 passos das pessoas, e no carro não permitir que as janelas se fechem foram os nossos objectivos.
MAS, pior que isso foi pelo menos os 2 dias seguintes, em que parecia que tínhamos ligação à cozinha da Dna. Antonieta das Couves, constantemente a cheirar a refogados.
Solução (passo a publicidade): trident white, orbit, chiclet, bubaloo e todo o tipo de pastilhas que se atravessavam no nosso caminho!
Aparte este hálito, foi dos melhores dias que já tive, em que ri como nunca e me apercebi que pertenço a este mundo académico! Venham mais dias assim (dispensando alhos e cebolas, deixem ficar as fresquinhas e a sangria para alegrar).
Por falar em festivais (não falei mas faz d conta) Festival Académico de Lisboa começa hoje e termina no dia 14, contando com a presença de Xutos e Pontapés, no dia 13, sexta-feira (A 13 DE MAIO A 13 DE MAIO NA COVA DA IRIIIIIIIIA).
Mais histórias se adivinham...

1 comentário:

J disse...

Sabes o que eu te digo?

pararararara
tururururururu
uh uh uh uh uh
lalalalalalalala
tutututututututu
mumumumumu
cucucucuc
paparapaprapapara

e tudo e tudo e tudo******