Ando preocupado com as eleições presidenciais, a decorrer em Fevereiro...
Os dois candidatos mais fortes têm um currículo para apresentar, é certo, e já desenvolveram um certo estatuto dentro dos seus núcleos político-partidários...
Mas não é isso que me preocupa. Se as autárquicas me preocupavam do ponto de vista político e social, estas preocupam-me do ponto de vista médico.
Isto porque, tendo em conta as idades dos candidatos, estes correm o grave risco de, em ganhando, ser violenta e irreversivelmente abalados por um ataque cardíaco. Isto se aguentarem as acaloradas semanas de campanha sem umas quantas quebras de tensão, reumatismos, renites, tendinites e hematites. Não hematites não, isso é um mineral de origem férrea. Adiante.
Se eu fosse médico destes senhores sabia bem o que prescrevia: "Ora bem... O senhor vai tomar estes 2 ao pequeno-almoço, este é para por debaixo da língua depois do almoço, 3 colheres deste xarope ao jantar e meia cápsula destas aqui ao deitar... Ah! E estão completamente proibidos os fritos, as gorduras, os molhos, o tabaco e as campanhas eleitorais!"
Como não sou eu o médico, a manterem-se as minhas expectativas, o verdadeiro voto útil não poderá deixar de ser no camarada Jerónimo!
outubro 17, 2005
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3 comentários:
Isso nem se põe em causa... o meu voto vai sem dúvida alguma para o jerónimo...e se houver segunda volta...vou lá votar jerónimo outra vez, nem que para isso tenha que desenhar lá um quadradinho e pôr o nome dele!lol
Uma coisa é certa. No Soares e no Cavaco eu não voto, posso garantir. Se, como se prevê, houver uma segunda volta com os dois, não voto em nenhum deles, nem que o meu partido mande. Um deles será eleito, está certo... Mas com o meu voto NÃO! (o que não significa, obviamente, que eu não vá votar. Votar é uma coisa da qual nunca abdiquei nem abdicarei)
Está tudo doido, de resto... O único ex-primeiro ministro com mais de 65 anos que ainda não apresentou candidatura foi Sebastião José de Carvalho e Melo, habitualmente conhecido por Marquês de Pombal...
O país precisa de uma orientação dinâmica e adaptada às nossas realidades, precisa de soluções práticas a implicações actuais, precisa de novas estratégias políticas. Não precisa de teóricos e tecnocratas há muito expirados e sem nada de novo, nem no paleio nem nas acções...
Disse.
Subscrevo as tuas palavras, camarada! De qualquer forma, não estou a ver o presidente do meu partido a apelar ao voto no "reformado". Ficaria desiludido. Mas pelo que o jerónimo tem mostrado desde que assumiu a liderança do pcp (e até pela agradável surpresa que foi para mim, confesso que de início, talvez por não o conhecer muito bem, não esperava tanto dele), isso não vai certamente suceder.
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