Cus

Bom, estou com cócegas nos dedos e, como tal, apetece-me postar aqui qualquer coisa, nem que seja so posts de pescada ou assim.

O que é certo (e, isso sim, um facto que será sempre incontornável e que, por via dos factos ocorridos desde, nomeadamente, os pricípios remotos da civilização humana tal como a conhecemos hoje) é que são neste momento, certa de 13 horas e 17 minutos, GMT. Queria, portanto, começar por anunciar, neste espaço que é de todos que, confirmando todas as espectativas da véspera, o mundo não acabou e, por isso mesmo, é hoje dia 31 de Março do ano de 2005, pelo calendário gregoriano que, diga-se, é uma idiotice chapada por 2 motivos. 1º- Mudou-se na alura todo um calendário que era já milenar, voltando-se assim, de um nada para outro, a um zero relativo na contagem dos anos, por causa de um caprixo de um pápa de que já nem ninguém se lembra. 2º (e muito mais grave)- Segundo o nosso calendário, Emanuel (filho de Maria e de José de Galileia, que mais tarde veio a ser conhecido por Jesus de Nazaré e ainda Jesus Cristo) nasceu 6 anos antes do seu próprio nascimento, ou seja, no ano 6 Antes de Cristo. Se quisessemos ser rigorosos deveríamos, de facto, dizer ano 6 antes de Emanuel, que era esse o seu nome de nascensa, escolhido por seu pai (que sempre me pareceu mais aceitável que fosse um carpinteiro e não uma pomba, mas isso fica para outros carnavais) e sua mãe, por alturas de seu nascimento, em meados do mês de Abril, como provam recentes estudos à cerca do local, ambiente, clima e vegetação descritos nas escrituras, aquando e a propósito do seu nascimento.

Mas eu vim para aqui para me armar em parvo, não para falar de um assunto polémico como este que é, como todos já terão adivinhado, a História. Todas as pessoas de bem saberam que não se deve discutir História em jantares cerimoniosos ou mesmo em jantares de família. História, Política e Futebol é memso assim: não se discute. É mais uma palermice social a que temos de nos ver agarrados, mas contra isso nada posso fazer. Limito-me a quebrar a regra e a ser um inveterado mal criado e falo, sempre que me apetece, de Política, Futebol e... História.

Bom, assim sendo, vou para ali tentar armar-me um pouco mais em parvo, tentar desinstruir-me, tentar ser uma completa nulidade intelectual, para não dizer nada de político, desportivo ou histórico que possa ferir susceptibilidades ou outra coisa qualquer como sejam os cus. Não sei porquê, acho que os discursos dos portuguêses, tão peritos em ferir susceptibilidades, seriam muito mais eficientes e ostentariam muito mais impacto se fossem capazes de ferir, não as mui nobres e respeitáveis susceptibilidades, mas sim os comuns e consporcados cagueiros.
Arduamente vos garanto que me empenharei nessa tarefa.

Disse.